
Prematuridade
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Desafio
Entre as várias transformações que o Brasil vem passando ao longo dos últimos 30 anos está a mudança para um sistema de saúde único e integrado, que tem obtido um progresso notável na prestação de serviços em saúde materno-infantil. Apesar do número crescente de mulheres com acesso adequado ao pré-natal nos últimos anos e mais de 90% dos nascimentos ocorrerem, hoje, em hospitais, ainda restam diferenças consideráveis no acesso a intervenções preventivas e na qualidade dos serviços de saúde oferecidos.
Os problemas associados ao nascimento prematuro, particularmente, ajudam a entender a questão maior da saúde da mulher no Brasil. O nascimento prematuro constitui mais de 10% dos nascimentos no país e contribui significativamente para o total da mortalidade neonatal.
Paradoxalmente, uma fração significativa desses nascimentos prematuros é iatrogênica e associada ao número crescente de nascimentos por cesariana que, em 2009, pela primeira vez, registrou número maior do que os partos normais no Brasil. Essa tendência demonstra a necessidade de estimular mudanças de comportamento em pacientes e em provedores de saúde, para vencer um dos obstáculos na prevenção de nascimentos prematuros. Outros obstáculos a serem vencidos incluem uma melhor compreensão de certos tratamentos estabelecidos para a prematuridade, como o uso de corticoesteróides.

Objetivo
Concebida como um componente de pesquisa do programa do Ministério da Saúde, o “Rede Cegonha”, esta chamada buscou projetos que contribuíssem para:
- uma melhor compreensão das causas biológicas e comportamentais do nascimento prematuro;
- desenvolvimento de novas estratégias para prevenir o nascimento prematuro;
- desenvolvimento de novas intervenções para melhorar a sobrevivência, a saúde e o desenvolvimento de bebês prematuros;
- aperfeiçoamento de estratégias já conhecidas e eficazes de prevenção e tratamento do nascimento prematuro.

Projetos

Estudos Publicados
